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A incontinência urinária na 3ª idade é um problema que afeta um número considerável de pessoas. Pesquisas estimam-se que até 34% dos idosos sofrem com a síndrome, que é mais comum entre as mulheres. No entanto, os números podem variar bastante, considerando que muitos deles se sentem constrangidos para falar sobre o assunto e não buscam o tratamento adequado, o que acaba ocasionando isolamento social e problemas de autoestima, sendo a segunda doença que mais afeta a qualidade de vida das pessoas, ficando atrás apenas da depressão. 

Principais causas

As causas da incontinência urinária são múltiplas. Alguns remédios utilizados pelos idosos nesta etapa da vida para o controle de doenças crônicas (diabete, pressão alta, entre outras) são diuréticos, e têm como efeito colateral a produção de urina em excesso.  Uma simples adequação do medicamento feita pelo médico pode ser suficiente para regular a situação. Em casos mais complexos, deve-se considerar o próprio envelhecimento dos tecidos da bexiga, que vão ficando mais sensíveis ao longo do tempo, perdendo sua capacidade elástica, além do aumento do volume residual e diminuição do jato urinário. 

Tipos de incontinência urinária

De acordo com especialistas no assunto, podemos dividir a síndrome em 5 grupos:

  • Incontinência urinária por urgência: ocorre por não ser possível retardar a urina após o enchimento da bexiga. Também pode ser chamada de bexiga hiperativa e normalmente, está associada à diabetes ou algum distúrbio neurológico.
  • IU por esforço: quando ocorrem pequenas perdas de urina durante uma maior pressão intra abdominal: ao tossir, rir ou pegar peso. É o tipo de incontinência urinária mais comum entre as mulheres.  
  • IU funcional: ocorre quando o problema se dá por alguma limitação física do idoso, como dificuldade de locomoção ou artrite, tornando a chegada ao banheiro mais demorada ou ainda, por alguma questão neurológica. 
  • IU por transbordamento: mais comum entre os homens, ocorre quando a bexiga não consegue ser cheia, transbordando em pequenas quantidades. Está diretamente relacionada ao câncer de próstata ou ao seu aumento, uma vez que o problema ocasiona uma maior dificuldade para esvaziar a bexiga. 
  • IU mista: quando o problema se dá pela junção de um ou mais fatores citados acima. 

Como tratar

O tratamento para a incontinência urinária deve ser sempre discutido com o geriatra, pois o profissional analisará exames e todo o quadro do idoso para recomendar a melhor solução, que pode ir de remédios à cirurgia.

É importante que o tema não seja visto como um tabu e seja falado de maneira de detalhada. Entre possíveis medidas a serem adotadas no dia a dia, estão:   

  • Dieta controlada: o idoso deve evitar o consumo de alimentos diuréticos, como chá preto, chá mate, café, álcool, frutas cítricas e também alimentos picantes.
  • Programar idas ao banheiro: Ir ao banheiro para urinar de hora em hora ou sempre que ingerir qualquer líquido. Com o passar do tempo, será possível notar a melhora e espaçar um pouco mais a frequência. 
  • Exercícios: atividades que envolvem o controle, sustentação e o relaxamento dos músculos podem ser indicados. 

Concluindo

Por fim, vale lembrar: é fundamental a visita regular ao médico para check-up e acompanhamento não só da infecção urinária, mas de outros problemas que podem aparecer com a idade. Prevenir é sempre a melhor escolha! 

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